Viagem ao Extremo Oriente

 Este ano de 2022 começou bem diferente... 

Chegou a variante light do Covid que contaminou todo mundo e decretou de vez o fim do isolamento e o uso de máscaras. 

E logo no inicio do ano a grande novidade: nossos dois genros, por motivos completamente diferentes, iriam passar uma temporada no Japão. Nossa filha Cecilia acompanhar o marido e morar nos arredores de Tóquio por um ano. Naturalmente levou nosso netinho Rodrigo de quatro anos. 

Um pouco depois decidimos ir passar uma temporada lá também. A partir da tomada de decisão nossa viagem começou. 

Muita pesquisa sobre o Japão e a vizinha Coréia do Sul. Beto, meu marido, começou pela literatura mergulhando em autores como Murakami e Min Jin Lee. Pelo meu lado fui estudar a história, a geopolítica e a cultura desses lugares tão distantes e tão desconhecidos para nós. 

A Coréia do Sul sempre me chamou a atenção por ter saído da pobreza e em 50 anos se tornar a 10a economia do mundo. Mergulhei no estudo das guerras, a ocupação da Coréia pelo Japão, a difícil conquista da democracia, a revolução na educação, o desenvolvimento tecnológico e a recente influência pelo SoftPower. 

Os coreanos planejaram a conquista do mercado asiático pela musica - o K-Pop, que extrapolou o continente indo estourar nos Estados Unidos e Europa. O mesmo modelo foi replicado para os K-Dramas, uma poderosa indústria de TV e Cinema que exporta bilhões inclusive tendo o Brasil como segundo maior mercado depois dos Estados Unidos. 

Os coreanos planejaram e construiram a DMC - Digital Media City em Seul, um excelente exemplo do que um país pode fazer quando investe em educação. O vídeo é excelente para ter uma ideia do que é a Coréia do Sul. Merece ser visto em tela grande de TV pois as imagens são fantásticas.

Vale a pena ver.



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